Nada de saudade da bola. Os jogadores do Inter, já no primeiro turno de treinos na pré-temporada, em Bento Gonçalves, receberam a presença do objeto que eles mais adoram como boa notícia. Mas eles sofreram um bocado antes de reencontrar a redondinha. O trabalho físico, coordenado pelo preparador Alejandro Valenzuela, maltratou os boleiros.
O que mais chamou a atenção foi a presença de barras com pesos no campo de jogo. O gramado da Associação Geremia, espaço bucólico (com ovelhas e vacas circulando em um terreno ao lado) na entrada de Bento Gonçalves, virou uma academia improvisada. Os atletas fizeram todo tipo de careta possível e imaginável ao erguer os pesos. A dor, companheira inseparável deles nas pré-temporadas, já deve ter marcado presença.
Depois das atividades físicas, o elenco foi dividido em quatro grupos de cinco ou seis jogadores. Em campo reduzido, duas equipes se enfrentavam, enquanto as outras duas esperavam. Se um time levava gol, saía do treino para voltar depois. A maioria dos atletas parecia em final de campeonato. Foi correria por todos os cantos, carrinhos de um lado, divididas de outro. O Inter começou o ano trabalhando forte.
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