sábado, 28 de abril de 2012

A questão da ansiedade é o ponto principal para mim. Comecei numa situação especial, num timaço, com assédio grande. Aquilo mexeu comigo, foi tudo emocionante demais. Eu tinha mais de vinte anos de futebol, mas como preparador físico. E já dizia que minha vida seria um antes e depois daqueles momentos. Mas com o tempo fui me habituando a ver as coisas com naturalidade, mesmo nas circunstâncias difíceis e importantes - analisou Oswaldo, que não acredita mais em preconceito e acusações de falta de pulso por ser diferente da maioria.
Meu trabalho tem um pouco o meu retrato, é da minha natureza. Não posso entrar em qualquer jogo ou em qualquer dificuldade e ficar transtornado. Tem que passar isso (tranquilidade). Mas a equipe ser aguerrida tem a ver com aquilo que conversamos na intimidade"
Cristóvão Borges
- Existem outras maneiras de se comportar, é difícil falar sobre isso, porque há quem pense de outra forma e tem que existir respeito por todos. Meu caminho é o da ponderação, do papo, do trabalho ao longo da semana para não precisar mudar tudo durante o jogo, me desesperando. Mas não abro mão de erguer a voz quando necessário - reforça o alvinegro, invicto nas 21 partidas que esteve no banco de reservas, na temporada, contra quatro derrotas do rival.
Já Cristóvão, há quase oito meses como técnico do Vasco – desde que Ricardo Gomes sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) –, mostrou mudanças em sua atitude durante as partidas. Inicialmente contido e preocupado apenas em transmitir suas instruções, recentemente passou a gesticular muito, falar alto e até contestar a arbitragem, indicando um toque contrário ao do amadurecimento do colega. Ainda assim, segue relativamente discreto, até mesmo nos lances mais emocionantes de jogos decisivos.

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