terça-feira, 15 de dezembro de 2009

RONALDO ANGELIN DO FUNDO DO POÇO A GLÒRIA


Dentes estragados, raquítico, descalço e com camisa surrada do Flamengo. Era assim que Ronaldo Angelim ia treinar no começo da carreira pelo Icasa, em 1995. A infância difícil começou a se modificar nos campos de terra do principal clube de Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

Pouco antes de se profissionalizar, Ronaldo Angelim acordava às 4h da manhã pois era entregador de pão em Juazeiro do Norte-CE. Após as entregas por toda cidade, seguia direto para o trabalho de cavador de poço, que lhe consumia 8h diárias. Recebia por esse serviço R$ 25 por semana. Somente depois de tudo isso, é que ia treinar no Icasa ou disputar suas “babas”, como ele chama as “peladas”.

Ao contrário da maioria dos jogadores, o sempre zagueiro (uma vez ou outra atuou como volante) começou a treinar aos 20 anos de idade. Indicado por brilhar em times amadores da Região do Cariri, foi fazer a “peneira” no Icasa. O talento saltou aos olhos de três pessoas do principal clube da cidade cearense: o olheiro da base Décio Pelé, o técnico do profissional Luiz Carlos Silva e o presidente Kleber Lavor.

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