De acordo com rádio francesa “RMC”, a emissora inglesa "BBC" e outros órgãos de imprensa da Europa, a seleção do Togo decidiu deixar Angola e não disputar mais a Copa Africana de Nações que começa neste domingo no país. O motivo para o abandono foi o atentado que a delegação togolesa sofreu na última sexta-feira, na província de Cabinda.
O ônibus que transportava a seleção foi metralhado por rebeldes separatistas do FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda). Dois jogadores (Kodjovi Obilalé e Serge Akakpo) saíram baleados. Um assessor de imprensa, um assistente-técnico e o motorista do veículo morreram. Os dois primeiros faleceram no hospital em decorrência dos ferimentos. O motorista faleceu na hora do ataque. Apesar do incidente, a Confederação Africana de Futebol (CAF) confirmou a realização do torneio.
Segundo a rádio, jogadores e comissão técnica estão indo para o Aeroporto de Luanda para pegar um voo para Lome, capital do Togo. Dirigentes do governo togolês e representantes da CAF, entretanto, querem demover os atletas da decisão. Uma reunião deve acontecer ainda esta tarde para definir o imbróglio.
Jogador togolês quer que outras seleções boicotem a CAN
Em entrevista ao jornal “L´Equipe”, o meia Alaixys Romão, do Grenoble, confirmou que a delegação está deixando Angola e foi além:
- Estamos esperando o avião para retornarmos a Lome. Também estamos conversando com os outros times do nosso grupo para convencê-los a boicotar a competição também.
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