quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

COMFUZÂO EPANCADARIA NA FILA DE INGRESSOS DE FLAMENGO E GRÊMIO


Alegria de poucos, decepção para maioria e muita confusão. Assim foi a venda dos pouco mais de cinco mil ingressos que sobravam para a partida entre Flamengo e Grêmio, na manhã desta quarta-feira, no Maracanã. Cerca de 15 mil pessoas enfrentaram a imensa fila, de cerca de 1,5 km de extensão, que ia da bilheteria 8 até a estátua do Bellini, na Avenida Maracanã. Mas uma minoria voltou para casa feliz.A venda dos ingressos devolvidos pela diretoria do Grêmio começou pontualmente às 7h da manhã. Às 8h45m, todos eles já tinham acabados. Cada torcedor só teve direito a adquirir duas entradas.

Só quem chegou no Maracanã na segunda-feira até o início da tarde conseguiu garantir um lugar no estádio para a partida contra o Grêmio, que pode garantir o título do Campeonato Brasileiro ao clube carioca após 17 anos. A decepção era geral.

- Vim do Espírito Santo e cheguei na terça-feira pela manhã para enfrentar a fila. Fiquei 24 horas aqui e nem cheguei perto da bilheteria. Perdi dois dias para nada - reclamou o rubro-negro Jadir Rodrigues, de 48 anos.

A confusão começou antes mesmo do início das vendas. Para tentar organizar a fila que se formou na bilheteria 5, os policiais soltaram bombas de efeito moral. Começou uma correria. Várias pessoas caíram no chão e se machucaram.

Com o fim dos ingressos, o novo tumulto era inevitável. Um grupo de policiais do batalhão de choque chegou ao Maracanã para tentar dispersar os torcedores. A rua Presidente Emilio Médice foi fechada. Parte da Radial Oeste, interditada. Policiais começaram a gritar "acabou, acabou". Não demorou para que a PM voltasse a soltar bombas de efeito moral e disparasse tiros de borracha para desfazer a fila de torcedores. A revolta dos torcedores foi grande.

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